Criança surpreende a gente de tudo quanto é jeito, né? Se para a maioria dos baixinhos o café é visto como “amargo e ruim”, para uma parcela de crianças, é a bebida mais gostosa que existe (e estão erradas?). Portanto, fica a dúvida: criança pode tomar café?

Para a alegria dos pequenos, a resposta é: sim! Contudo, com moderação.

A partir dos dois anos de idade, a criança pode tomar alguns goles, apenas para experimentar. De acordo com a pediatra Antranik Manissadjian, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, os baixinhos podem tomar até uma xícara ao dia, desde que já tenham mais de seis anos de idade.

Em excesso, o café pode trazer problemas ao organismo. De acordo com a nutricionista Laura Uzunian, da Clínica Mater Prime, para a revista Veja: “O café pode impedir a absorção de nutrientes importantes ao crescimento como o ferro e o cálcio, prejudicando o desenvolvimento ósseo. Além disso, há o risco de agredir a mucosa estomacal, podendo causar dores e desconfortos gástricos”. Então, já viu né? Prevenir é melhor do que remediar!

Mas se consumido em quantidade e hora certa, o café traz grandes benefícios. Ainda em entrevista para a Veja, a nutricionista declara que: “A bebida costuma ser benéfica para melhorar o foco e a atenção. Além disso, pesquisas recentes mostram o efeito positivo no tratamento da esteatose hepática, o acúmulo de gordura nas células do fígado”.

Ah, outro ponto a ser lembrado: cafeína é estimulante, como todos nós sabemos e adoramos. Portanto, assim como até o cheiro do café já desperta, a bebida pode deixar a criança elétrica.

Em entrevista para a revista Crescer, a pediatra Alessandra Cavalcante Fernandes, do Hospital e Maternidade São Luiz (SP), confirma esta idade para começar a tomar um cafezinho.

Então, se a dúvida é a partir de que idade a criança pode tomar café, a resposta é: a partir dos seis anos, com moderação. Antes disso, apenas deixe o pequeno experimentar para matar a vontade.

Com a quantidade de no máximo uma xícara ao dia, a criança não terá problemas em seu organismo. Aliás, se misturar o café expresso com leite (3/4 de leite para ¼ de café expresso), a criança vai ingerir mais cálcio e zinco e menos cafeína.

Entretanto, sobre os chás, é essencial conversar com o pediatra antes de oferecer aos pequenos. Afinal, os chás podem causar reações alérgicas na garotada e devem ser introduzidos na alimentação, apenas depois de permissão médica. Alguns chás, como o mate e o verde, também são cheios de cafeína. Para estes tipos, a idade a partir de seis anos também está valendo!

Na dúvida, sempre consulte o pediatra da criança, pois com saúde não se brinca! Mas saber que a criança pode aprender a apreciar um cafezinho mesmo que com moderação, é muito bom.

Nada mais gostoso do que deixar o café levá-lo a visitar lugares que fizeram e fazem parte da história do café brasileiro.
Como você sabe, desde os tempos imemoriais, o café é expressão de crescimento e avanço econômico. Regiões se desenvolveram, cidades nasceram e cresceram a partir da cafeicultura.
Hoje, a história, os encantos e por que não dizer, o sabor do café é motivo de lazer em vários roteiros turísticos pelas terras do café.
Os tempos áureos do café estão eternizados em cantos e recantos que hoje fazem parte do turismo cujos roteiros repletos de encantos podem contemplar visitas e estadias em fazendas históricas do século XVIII, cidades cujo desenvolvimento se deu a partir da cafeicultura, rotas percorridas pelo café da lavoura ao porto, personagens que dialogam com o crescimento da cafeicultura e curiosidades.
Os apreciadores de café e da história do Brasil podem conhecer do plantio ao sabor do café na xícara e se encantar com séculos de trabalho para que hoje possamos degustar um delicioso café Gourmet, quer de uma só espécie, quer em um blend que unem sabores que se completam.
Pensando em contribuir com o lazer e o saborear de cafés especiais, buscou opções de turismo cujo café é o tema desenvolvido. Os roteiros, denominados Rota do Café, estão disponíveis em vários estados nos quais o plantio do café teve e tem significativo papel no desenvolvimento econômico brasileiro.

Em terras paulistas, o destaque de um fim de semana de lazer e história na é a cidade litorânea de Santos. O centro histórico oferece o conhecer da exuberância do café nos tempos do império e início da republica em um passeio de bonde, um rico exemplar italiano de 1958, que ao percorrer o centro da cidade evidência os prédios importantes para a venda e escoamento da produção cafeeira.

Na rua XV de novembro, antiga Wall Street brasileira, a Bolsa Oficial do Café, hoje Museu do Café é parada obrigatória, de lá, após o saborear de um gostoso café, a história fica à disposição na Rua do Comércio com visita obrigatória a Casa de Frontaria Azulejada, cuja concepção arquitetônica fica por conta da abertura em U que facilitava o processo de carga e descarga das mercadorias do Porto de Santos e a primeira estação de trem do estado de São Paulo (1867), a Estação Valongo, que recebia o carregamento de café vindo do interior para ser enviado à Europa pelo Porto de Santos.

Andando mais pouco, na rua Gonçalves Dias, temos o Rei do Café, torrefação e moagem com mais de 100 anos, que ainda utiliza a torrefação manual com lenha de eucalipto. Ali, além da uma cafeteria que oferece cafés especiais, há uma loja que oferece cafés gourmet e tradicionais para você comprar e saborear em casa junto aos amigos.

Saindo do centro histórico, nada melhor que seguir para o Porto de Santos, e visitar no caminho a Pinacoteca de Santos, que homenageia o ilustre personagem litorâneo Benedito Calixto, artista que muito contribuiu para o registro da cafeicultura em belas obras de arte. A pinacoteca está instalada na antiga residência de Francisco da Costa Pires, exportador de café. O prédio data de 1908, época da expansão da cidade, por conta do enriquecimento trazido pelo comércio de café.

No Porto de Santos, o Museu do Porto é um momento de tranquilidade depois de longa caminhada. Ali, em seu belo jardim, você pode fazer uma parada e descansar para depois seguir em frente e na praia admirar a vista da orla atlântica coroando o final do dia. O museu fica na avenida Conselheiro Rodrigues Alves, S/N e é parte do Complexo Cultural do Porto de Santos.
O passeio, transbordou aroma, prazer e conhecimento. Agora e voltar para casa trazendo imagens significativas e alguns pacotes de café Gourmet nas malas.

Para saber mais sobre a Rota do Café na cidade de Santos:
www.turismosantos.com.br
www.fundasantos.org.br
www.pinacotecadesantos.org.br
www.reidocafe.com.br

O assunto é polêmico e divide opiniões. Quem aí nunca ouviu que um bom tomador de café não adoça a bebida?  Então só os especialistas tomam café sem açúcar? Eu já ouvi muitas vezes, mas será que é realmente um “crime” colocar açúcar no café?

O bom café quando bem feito possui entre tantas outras características e complexidades de sabor uma doçura natural, sutil, mas perceptível e zero ou quase zero amargor. Os cafés tradicionais em geral são amargos e cheio de outros defeitos. O principal motivo é que normalmente o grão é bastante torrado para mascarar o que é ruim no café e o resultado é aquele amargor que conhecemos.

Quando se fala em bons cafés, aqueles feito com um certo cuidado e controle desde o momento da produção, colheita, torra e preparo da bebida o cenário muda completamente. É o caso do nosso café que disponibilizamos para nossos clientes.

O doce extra esconde muitas outras características que eu adoro perceber, a minha exigência na xícara e curiosidade para aprender mais sobre cafés me permite não adoçar mais.

Quando se procura conhecer melhor as qualidades do café, o fato de não adoçar se torna um hábito e não precisar ser um super expert para eliminar o açúcar, basta querer perceber as possibilidades surpreendentes que a xícara “à natura” pode oferecer.

Mas isso quem vai dizer é você mesmo. O café é particular e muito democrático, deve te agradar. Se vale um conselho nessa hora aqui vai o meu:

Ao tomar um café especial ou de qualidade, se você estiver acostumado a adoçar o café tradicional, antes de colocar o açúcar. Experimente! O segredo está aí, após experimentar ainda acreditar que precisa adoçar, adoce!

Sem dúvida não usará a mesma quantidade de açúcar que no café tradicional, sem dúvida!

Não sabemos quando o cafezinho começou a fazer parte de sua vida, mas o fato é que ele é parte fundamental da sua vida hoje.

Se você se identifica com pelo menos 5 dos 10 itens listados abaixo, sabemos que você não vive sem café.

1 – Você pode admirar uma linda xícara de café o dia todo.

2 – Você sabe que não é possível começar a trabalhar sem uma boa dose de café.

3 – Você encara café como uma poção mágica que lhe dá super poderes.

4 – Você não confia em quem não gosta de café.

5 – “Você gosta de café?” é uma pergunta super válida, razoável e importante no primeiro encontro.

6 – Não vê problemas em chegar atrasado a uma reunião se a razão do atraso é café.

7 – Fica inconformado quando te dão café ruim.

8 – 90% de suas dores de cabeça podem ser explicadas pela ausência de café.

9 – A primeira coisa que você espera quando visita um amigo ou amiga é que ele ou ela te ofereça café fresquinho.

10 – Você jura amor eterno para a primeira xícara de café coado no começo da manhã.

e você gosta de café, com certeza já ouviu falar em “café arábica”.

Mas você sabe o que é um Café arábica?

O café é uma semente

Café é o nome da semente do cafeeiro, vulgo pé de café, que pertence à família botânica das Rubiáceas, cujo gênero é denominado Coffea.

Entre as muitas espécies desse gênero, destacam-se três:

1. Coffea arabica – suas variedades mais comuns são a Typica e o Bourbon, que originaram outras cultivares como a Caturra (Brasil e Colômbia), Mundo novo (Brasil), Tico (América Central), San ramon (américa central), Blue mountain (Jamaica) e Sumatra (Indonésia). Dessas ainda originaram-se outras como a Catuaí, híbrido do Mundo novo e do Caturra.
2. Coffea canephora – sua variedade mais comum é a Robusta, sendo cultivada na África ocidental e central, no sudoeste da Ásia e em algumas regiões do Brasil, onde é conhecida como Conilon.
3. Coffea liberica – sua variedade é chamada de Dewevrei, conhecida como Excelsa e é nativa da África, não sendo muito demandada.

Economicamente, as duas espécies mais cultivadas são a Coffea arabica (representando cerca de 60% da produção mundial) e a Coffea canephora.

A primeira possui frutos ovais que amadurecem entre 7 e 9 meses, e a segunda possui frutos arredondados que levam até 11 meses para amadurecer.

Café 100% arábica

A espécie arábica possui frutos ovais e requer mais cuidado no manejo, sendo reconhecida como uma espécie que possui maior complexidade em sua bebida, com diversas notas de aromas e sabores. Já a robusta possui frutos ovais e menores, sendo menos valorizada que a arábica por não possuir tanta complexidade na bebida, considerada inferior (salvo algumas exceções, isso é tema para outro post). Além disso, a quantidade de cafeína é quase o dobro da espécie arábica.

Assim, um café 100% arábica não possui blend (mistura) com grãos de robusta, o que indica um café de qualidade superior.